Secretaria de Transporte busca novo modelo para evitar reajuste de passagem

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“É um montante de recurso que está parado e que pode ser utilizado para a divisão do equilíbrio econômico financeiro do sistema, diminuindo a necessidade de aporte do governo e, claro, (evita) uma possibilidade também de aumento de passagem”

Publicamos uma portaria regulando decreto que foi assinado pelo governador Ibaneis Rocha, no ano passado, sobre a validade dos créditos. Esse decreto altera um de 2018, que foi solicitado, inclusive, pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para poder criar uma validade desse crédito que está no cartão, e que sabemos que alguns usuários têm esse crédito, mas não utilizam. Hoje esse montante está em torno de R$ 75 milhões dentro da conta que chamamos de FDA, que é o sistema de bilhetagem automático. Desses R$ 75 milhões, temos R$ 8 milhões que ainda estão em cartões ativos do sistema. O restante são cartões inativos ou mesmo dentro de uma conta que o empregador, quando faz o depósito do vale-transporte, joga numa conta e o usuário precisa bater o cartão na roleta para que transfira esse crédito para o cartão. Cerca de R$ 44 milhões desses valores ainda não foram nem para os cartões dos usuários. É um montante de recurso que está parado e que pode ser utilizado para a divisão do equilíbrio econômico financeiro do sistema, diminuindo a necessidade de aporte do governo e, claro, (evita) uma possibilidade também de aumento de passagem, porque a tarifa do Distrito Federal é nos moldes da tarifa técnica, que tem uma parte do usuário e outra do sistema. Quando esse recurso não é suficiente para pagar tudo, o governo entra com uma parte. Hoje, 30% são pagos pelo usuário do transporte público e 70% pelo governo.